quinta-feira, 3 de junho de 2010

Nada a declarar sobre C. Henrique!!!


Acredito que antes de começar a escrever alguma coisa , preciso escrever algo sobre mim mesmo, um auto-relato sobre a fina arte de ser EU. Acredito que a primeira pergunta a ser respondida seja QUEM SOU EU?... Gostaria de ter uma resposta definida sobre isso, sinto frustrar vocês, mas eu não tenho a mínima idéia. Freud diz que nós somos sujeitos do desejo dos outros, Sartre diz que o inferno são os outros... creio que concordo com os dois. Depois de uma longa pausa, parado em frente ao monitor, pensando no que iria escrever decidi escrever um pouco sobre mim e tentar responder a essa tão difícil pergunta ao fim de tudo... rsrsrs.


SOBRE MEUS INTERESSES:


OK. Vou começar como todos. OI. Quando eu nasci me nomearam de Carlos Henrique Pereira Kruschewsky de Miranda (nem isso eu pude escolher). Nome pra caramba não é??? (risos) Por isso assino C. Henrique Kruschewsky, é um resumo rsrsrs. Estudo Psicologia, estou quase me formando, sou músico (vocalista da Sonnora!, banda de pop rock feirense), me interesso por todo tipo de literatura que envolva a psicologia, também adoro literatura vagabunda e adoro filmes (de qualquer tipo, com tanto que sejam bons), RPG e música são meus grandes vícios, Um me permite ser o que não sou, ou o que sou e escondo o outro permite que eu seja eu mesmo.

SOBRE ESTE BLOG:


Este blog nasceu de uma conversa de MSN. Eu e Bianca estávamos falando sobre alguma maluquice que não me recordo agora, mas no meio de tanto Caos perguntei se ela escrevia. Foi quando ela me mandou o link do “Infiltração Mental” achei fantástico a forma com que ela conseguiu resumir em um único parágrafo o que muitos pensadores teorizavam em muitos livros. Ela simplesmente um dia pensou sobre isso e como forma de desabafo colocou para fora... BIANCA, SEI QUE VOCÊ VAI LER ISSO, ENTÃO GOSTARIA DE DEIXAR AQUI UMA CITAÇÃO DE FRITZ PEARLS, FUNDADOR DA GESTALT TERAPIA. IMAGINO QUE VOCÊ VÁ GOSTAR:


"Eu sou eu e você é você. Eu não estou nesse mundo Para viver segundo as suas expectativas E você não está nesse mundo, Para viver conforme as minhas. Eu sou eu e você é você. Se acaso um dia nós nos encontrarmos, será lindo, Mas se não nos encontramos ou nos desencontrarmos, Tudo bem, eu continuo sendo eu e você, você”


Essa citação mostra também que nós não temos nenhuma intenção de corresponder a nenhuma expectativa, além das nossas próprias, entretanto, se alguém gostar deste blog, será por conta do hoje e não pelo amanhã.


SOBRE BIANCA:


De verdade... eu conheci Bianca a pouco tempo, mas eu, sinceramente, acho essa garota inquietadora. Ainda não descobri o que é, mas há nela um “Q” de Cubo mágico, aquele brinquedo dos anos 80 que a gente gira pra um lado e para o outro tentando encaixar as cores nos seus devidos lugares e nunca consegue, mas ao mesmo tempo, a gente não consegue para de tentar montar aquilo, de entender aquela dinâmica. Eu tenho um cubo mágico na minha estante, nunca consegui montar... desisti, acho que certas coisas ou pessoas não estão aqui para serem entendidas e sim para serem admiradas. Meu cubo mágico é bem mais bonito todo embaralhado do que todo arrumadinho.


SOBRE A GRANDE PERGUNTA:

"-Quem és tu?
-Quem? Quem é a forma seguinte da função do quê, e o que sou é um homem numa

máscara.

-Bem, eu posso ver isso...
-Claro que podes. Não estou questionando os teus poderes de observação, estou apenas remarcando o paradoxo que existe em perguntar a um mascarado quem ele é. "


(risos) Acho que no fim de tudo ainda não sei responder isso... Acho que sou uma idéia, sou minhas expectativas, meus sonhos, meus anseios e muito mais que isso, sou a relação de tudo isso em contato com um sistema. Não entendeu nada em??? Vou fazer o seguinte... Vou ficar sentado bem aqui. Ai quando alguém me chamar, perguntarei quem eu sou, se eu gostar do que me responderem me levanto e sigo, se não continuarei bem aqui até eu descobrir ou alguém me responder algo convincente. Até a próxima, Afinal:


"Somos ensinados a lembrar a idéia, não o homem. Porque o homem pode fracassar. Ele pode morrer e ser esquecido. Mas quatrocentos anos mais tarde, a idéia pode ainda mudar o mundo. Eu testemunhei em primeira-mão o poder das idéias. Vi pessoas matarem em nome delas, e morrer defendendo-as. Mas não podes tocar numa ideia, nem agarrá-la ou beijá-la. A idéia não sangra, não sente dor, não ama, mas mesmo assim ela é imortal”

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