segunda-feira, 28 de junho de 2010

Charge do dia


Mais uma vez a COPA DO MUNDO mexendo com a cabeça dos brasileiros... Hoje tem mais um joguinho descarado e o Brasil para as 14:00hs e todo mundo vai pra um boteco ver o jogo. INCRIVEL!!! A segunda-feira de trabalho vira feriado nacional!!!

P.S:. Campanha contra as drogas: FAÇA COMO O DUNGA. NÃO USE CRAQUE!!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Charge do Dia

A eleição está chegando. Dilma ou Hexa?


Gostaria de me desculpar às pessoas que estão constantemente visitando o NADA A DECLARAR. Infelizmente têm ocorrido algumas impossibilidades que acabaram por impedir a minha freqüente postagem neste blog. Logo que a tempestade passar eu estarei de volta com alguns textos, no mais como o grande evento que tem parado o nosso país é a COPA do mundo, gostaria de deixar algumas charges para movimentar o blog durante estes dias tempestuosos. Um abraço a todos.

P.S:. Bianca, minha querida. As férias chegaram e a gente nem se despediu. Já estou com saudades... Boas férias e bom rala buxo nas festas juninas rsrsrsrs...




sábado, 12 de junho de 2010

apelo comercial.

23:59, ainda é dia dos namorados.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

Me resumo a sentir a vida, triste demais pra televisão*

Por que a maioria dos mortais só se interessam pelo que é dito 'bonito'? Um gostinho camuflado de tudo que viram na TV, do que passaram a vida ouvindo as pessoas dizerem que aquilo é bom e aquele outro é ruim.
Elas só querem ver o que é politicamente correto, o que dá certo, o que não faz pensar, o que os deixam bem acomodados onde estão. Exatamente ali.
Não estou querendo dizer que as pessoas são burras e não sabem o que consomem, mas é preciso ter pelo menos o bom senso de saber que não vivemos numa sociedade muito confiável. Campeões em fazer 'rebolation' virar jargão... daí você já sabe.
É uma pena que a maioria não se interesse pela vida de verdade. Pela vida que é imperfeita, feita de pessoas de verdade, que tem momentos felizes e conta pra pagar no final do mês e vivem, somente. Mais difícil do que viver os dias de carne e osso, é ter que gastar esse tempo querendo viver uma "vida" que não existe. Não é só porque falaram que aquilo é bom, que ele será realmente bom, ou bonito, aceitável, correto e perfeito. As nossas perspectivas são tão particulares quanto a nossa própria vida. Nenhum parâmetro alheio é necessário para decidir o que precisa ir e o que precisa ficar.
Portanto, eu apoio meus amados do Mombojó, com a sua feliz frase: Me resumo a sentir a vida, triste demais pra televisão.

*Música: Triste demais. Novo cd do Mombojó, Amigo do tempo.

domingo, 6 de junho de 2010

Uma noite dos diabos.



Todos os personagens desta História são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência.

Sábado, 05 de Junho de 2010.

O som louco das guitarras enchia o ambiente apertado do “LANTERNA Club” com um barulho ensurdecedor. O ar estava pesado e cheirava a fumaça de cigarro. Chris já se perguntava: “que diabos eu estou fazendo aqui?” As pessoas ao seu redor eram estranhas, aquele não era o seu público. Ele estava acostumado a tocar para garotas de vestidos chiques e sapatos de salto alto e, DEFINITIVAMENTE, aquele não era o seu público. Sua banda, a LUNIA, tocava um som mais pop, eles eram uma banda de Pop Rock, e de repente estavam num bar cheio daquele Rock’n Roll barulhento e corpos distorcidos, mexendo-se como povos tribais.

Chris tinha passado um dia difícil naquele fatídico sábado; estava sozinho em casa vendo um filme (O Livro de Eli). Depois que a tempestade de um fim de relacionamento havia passado, aquele era o primeiro dia em que de verdade sentia saudades dela. Aquela garota de olhos grandes tinha sido a razão de sua medíocre existência durante cinco longos anos. Junto a ela Chris havia vivido os melhores dias de sua vida e, conseqüentemente, sem ela ele viveu os piores. Como ele mesmo costumava dizer: “fui ao inferno e tive sorte de voltar de lá pra contar a história”. Desde o fim dos dois, ele não havia mais visto a garota de olhos grandes e duvidava muito que isso um dia fosse a acontecer. Agora ele estava ali, naquele maldito bar, prestes a tocar para um público que não era o dele e ouvindo uma música que não se parecia em nada com a que ele costumava fazer.

Pouco a pouco, o público da Lunia começou a chegar, era nítida a diferença entre eles e as pessoas que freqüentavam o Lanterna naquela noite. Ele estava próximo à porta e recepcionava pessoalmente todos aqueles que vieram para vê-lo cantar. E foi enquanto fazia isso, que o impossível aconteceu. Aqueles olhos grandes e lindos despontaram na entrada daquele maldito bar; Amanda. Tão linda quanto ele podia se recordar, com um vestido preto e os cabelos presos em um “rabo de cavalo”. O coração de Chris parou naquele momento. Ele estava programado para reagir naquele ambiente estranho, com pessoas estranhas, mas não com ela lá dentro, não dividindo o mesmo espaço que a garota que deixou para trás há quatro meses (para ele pareciam quarenta anos).

Eles se olharam, parecia um filme... Não sabia mais o que fazer, nem o que dizer, nem como se comportar... Não era mais o mesmo cara.

-Oi!_ arriscou a primeira coisa que veio à cabeça.

- Oi!_ respondeu ela, se sentindo tão estranha quanto ele.

- Vamos conversar?_ Arriscou uma frase mais complexa.

- Chris, esse não é o momento. A sua banda será a ultima a tocar, falamos depois._respondeu seca.

- Duvido muito. Na verdade eu acho que você pegou o seu CrossFox e dirigiu a mil por uma estrada completamente diferente da minha, duvido que tenhamos outra oportunidade._ Mais uma frase imbecil. Pronto. AGORA ELE ERA UM IMBECIL COMPLETO.

Ela fez uma cara de “que pena, então”, torcendo a boca. Ele saiu do bar, respirou fundo, contou até 10 e voltou, fazendo de conta que nada estava acontecendo.

Cruzou o bar inteiro, encontrou um de seus companheiros de banda e desesperado falou:

- Fred!!! Cara, me ajuda por favor. Eu vou embora, não posso mais ficar aqui._ Disse, desesperado.

- Calma, Chris. O que é que aconteceu?_ respondeu o guitarrista da Lunia.

- Ela tá aqui cara... ela tá aqui!!!

- Ela quem?

Foi quando Fred viu. Parecia uma alucinação, Amanda estava lá. Depois de quatro meses sem nenhuma notícia, ela estava lá.

- Cara, fica calmo, agora é que a gente tem a obrigação de botar pra foder nesse show. Vai dar tudo certo._disse Fred.

Chris consentiu com a cabeça. Nela passava um filme. Um filme de cinco anos em flashs rápidos e descontínuos. Tomou uma decisão. “Vou beber alguma coisa.” Correu até o balcão e pediu uma dose de Red Label. Bebeu em grandes goles. A droga do filme não parava de passar dentro da sua cabeça.

-Preciso de outra dose._Disse em voz baixa, enquanto cruzava com ela no salão do lanterna. Assim ele fez. Tomou outra dose da bebida.

O som não parecia mais ruim... Ele já se mexia como os demais loucos naquele manicômio em forma de bar. O Red Label corria pelas suas veias, como se estivesse sendo invadido por um espírito estranho. Quanto mais bebia, sentia que precisava de mais.

O show começou. Alguém falava no microfone:

- Senhoras e senhores. Essa noite, no palco do Lanterna... LUNIA.

Demorou um pouquinho até que ele percebesse que chamavam a sua banda. Correu, subiu no palco. Ainda estava lúcido. Lembrava de ver seus companheiros de banda, cada um arrumando o seu instrumento. Lembrava-se de ver a platéia estranha (naquele momento nem tão estranha assim) esperando o que viria daquela banda. Lembrava-se de ter dito algum “bla bla bla” de apresentação, e de sua ultima frase de lucidez:

- Por Deus, pelo público e pela Lunia.

A primeira música estava sendo executada, seus batimentos cardíacos se aceleraram com toda aquela adrenalina, o “Red” corria mais rápido na sua corrente sanguínea.

Meu Deus, eles estão gostando_ pensou, vendo o público voltando a dançar.

Sua audição foi sumindo gradativamente até que naquele palco não sobrasse mais nada do velho Chris. Um cara sem vícios, que não bebia e nem fumava. Um cara certinho, politicamente correto. Não era mais ele naquele palco... Ele era agora um daqueles espectadores, vendo seu corpo respondendo a comandos que não eram os dele.

- Chris, o que você está fazendo??? A letra da música não é essa!_ tentava desesperadamente dizer isso, mas o novo Chris não estava nem aí.

Um cara que ele não conhecia estava em cima do palco cantando como um louco, correndo para um lado e para o outro, fazendo tudo que um vocalista de pop rock não devia fazer. Mas, o que era de se espantar, aqueles malucos na platéia estavam gostando.

Ouviu Fred dizer: “Tenha cuidado”.

Gritou pra si mesmo: “Escute o cara, deixe de ‘macacada’.”_ mas era tarde demais.

- Chris!! Você está bem?_ perguntou Evert, o baterista.

Fez sinal de positivo pra ele. Bem, uma ova; Chris estava desesperado.

Viu Amanda mais uma vez cruzando o salão, pensou em chamá-la, mas o que ia dizer? O que ele ia fazer? Aquele cara que estava cantando não era o cara que ela havia amado. Ele não era daquele jeito.

O show continuou até que tocassem a ultima música. Desceu do palco exausto. Tentou retomar a consciência, pediu desculpas aos colegas pelo excesso. Pessoas o paravam e elogiavam o show, davam apoio, gritavam: “FOI DE FODER!!!”. Ele sabia que não tinha sido nada daquilo, não era assim que ele tinha aprendido a tocar, a cantar... Despediu-se de todos, cruzou com Amanda pela última vez, acenou, com a cabeça, para ela. Não soube traduzir aquele último olhar, não sabia se ela estava com vergonha dele ou se da situação do encontro.

Pegou o carro e foi embora, não sabia como havia chegado a sua casa. As coisas foram ficando escuras. “Capotou” na cama, de cansaço. Aquele Chris, o novo Chris, disse suas ultimas palavras e apagou.

- Por Deus, pelo público e pela Lunia.

Tudo ficou escuro. O dia logo amanheceria e ficaria tudo bem. Ele voltaria a ser ele.


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Nada a declarar sobre C. Henrique!!!


Acredito que antes de começar a escrever alguma coisa , preciso escrever algo sobre mim mesmo, um auto-relato sobre a fina arte de ser EU. Acredito que a primeira pergunta a ser respondida seja QUEM SOU EU?... Gostaria de ter uma resposta definida sobre isso, sinto frustrar vocês, mas eu não tenho a mínima idéia. Freud diz que nós somos sujeitos do desejo dos outros, Sartre diz que o inferno são os outros... creio que concordo com os dois. Depois de uma longa pausa, parado em frente ao monitor, pensando no que iria escrever decidi escrever um pouco sobre mim e tentar responder a essa tão difícil pergunta ao fim de tudo... rsrsrs.


SOBRE MEUS INTERESSES:


OK. Vou começar como todos. OI. Quando eu nasci me nomearam de Carlos Henrique Pereira Kruschewsky de Miranda (nem isso eu pude escolher). Nome pra caramba não é??? (risos) Por isso assino C. Henrique Kruschewsky, é um resumo rsrsrs. Estudo Psicologia, estou quase me formando, sou músico (vocalista da Sonnora!, banda de pop rock feirense), me interesso por todo tipo de literatura que envolva a psicologia, também adoro literatura vagabunda e adoro filmes (de qualquer tipo, com tanto que sejam bons), RPG e música são meus grandes vícios, Um me permite ser o que não sou, ou o que sou e escondo o outro permite que eu seja eu mesmo.

SOBRE ESTE BLOG:


Este blog nasceu de uma conversa de MSN. Eu e Bianca estávamos falando sobre alguma maluquice que não me recordo agora, mas no meio de tanto Caos perguntei se ela escrevia. Foi quando ela me mandou o link do “Infiltração Mental” achei fantástico a forma com que ela conseguiu resumir em um único parágrafo o que muitos pensadores teorizavam em muitos livros. Ela simplesmente um dia pensou sobre isso e como forma de desabafo colocou para fora... BIANCA, SEI QUE VOCÊ VAI LER ISSO, ENTÃO GOSTARIA DE DEIXAR AQUI UMA CITAÇÃO DE FRITZ PEARLS, FUNDADOR DA GESTALT TERAPIA. IMAGINO QUE VOCÊ VÁ GOSTAR:


"Eu sou eu e você é você. Eu não estou nesse mundo Para viver segundo as suas expectativas E você não está nesse mundo, Para viver conforme as minhas. Eu sou eu e você é você. Se acaso um dia nós nos encontrarmos, será lindo, Mas se não nos encontramos ou nos desencontrarmos, Tudo bem, eu continuo sendo eu e você, você”


Essa citação mostra também que nós não temos nenhuma intenção de corresponder a nenhuma expectativa, além das nossas próprias, entretanto, se alguém gostar deste blog, será por conta do hoje e não pelo amanhã.


SOBRE BIANCA:


De verdade... eu conheci Bianca a pouco tempo, mas eu, sinceramente, acho essa garota inquietadora. Ainda não descobri o que é, mas há nela um “Q” de Cubo mágico, aquele brinquedo dos anos 80 que a gente gira pra um lado e para o outro tentando encaixar as cores nos seus devidos lugares e nunca consegue, mas ao mesmo tempo, a gente não consegue para de tentar montar aquilo, de entender aquela dinâmica. Eu tenho um cubo mágico na minha estante, nunca consegui montar... desisti, acho que certas coisas ou pessoas não estão aqui para serem entendidas e sim para serem admiradas. Meu cubo mágico é bem mais bonito todo embaralhado do que todo arrumadinho.


SOBRE A GRANDE PERGUNTA:

"-Quem és tu?
-Quem? Quem é a forma seguinte da função do quê, e o que sou é um homem numa

máscara.

-Bem, eu posso ver isso...
-Claro que podes. Não estou questionando os teus poderes de observação, estou apenas remarcando o paradoxo que existe em perguntar a um mascarado quem ele é. "


(risos) Acho que no fim de tudo ainda não sei responder isso... Acho que sou uma idéia, sou minhas expectativas, meus sonhos, meus anseios e muito mais que isso, sou a relação de tudo isso em contato com um sistema. Não entendeu nada em??? Vou fazer o seguinte... Vou ficar sentado bem aqui. Ai quando alguém me chamar, perguntarei quem eu sou, se eu gostar do que me responderem me levanto e sigo, se não continuarei bem aqui até eu descobrir ou alguém me responder algo convincente. Até a próxima, Afinal:


"Somos ensinados a lembrar a idéia, não o homem. Porque o homem pode fracassar. Ele pode morrer e ser esquecido. Mas quatrocentos anos mais tarde, a idéia pode ainda mudar o mundo. Eu testemunhei em primeira-mão o poder das idéias. Vi pessoas matarem em nome delas, e morrer defendendo-as. Mas não podes tocar numa ideia, nem agarrá-la ou beijá-la. A idéia não sangra, não sente dor, não ama, mas mesmo assim ela é imortal”

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nos corredores da 'facool'



Em menos de um semestre de conhecimento, sentimos a necessidade de externar coisas aqui nesse blog, que as pessoas sentem, mas não compreendem, ou desconhecem. Henrique me convidou para dividir o caos - leia-se: Nada A Declarar.
Até porque é preciso confundir pra esclarecer, desorganizar, para encontrar a ordem. E esse é um do nosso principal objetivo, falar sobre coisas que são comuns às nossas vidas (e um pouco de bobagem de vez em quando) e alheias, muitas vezes, ao resto do mundo.

Espero que o Nada A declarar sirva, explicando para confundir. E confundindo para esclarecer.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O OVO INFAME


Fui abordado por um amigo na faculdade (ele estava com uma baita cara de interrogação no rosto), olhou para mim e disse as seguintes palavras:

- Henrique! Eu estava pensando aqui... O formato oval é o símbolo da vida!

Juro a vocês que na hora eu não entendi muito bem o que ele estava querendo me dizer, mas olhei com cara de coerência e pensei com ele sobre o assunto. Percebendo isso ele continuou.

- Pense bem, o ovo é oval, os testículos são ovais, os ovários são ovais, a posição que o bebê fica no útero é oval... O formato oval é o símbolo da vida.

Olhei pra ele e disse:

-Bem pensado cara... É isso aí!

Só Hoje pela manhã eu percebi que o que, em verdade, pode ter sido um evento aleatório era de certo uma profecia que encontrou uma ordem, mesmo no caos para gerar um evento totalmente novo (nOVO... NO OVO.¬¬’ Deleta essa informação rsrsrs). Pois neste mesmo dia, eu e Bianca Magalhães (que tão certo quanto 2 + 2 são 4 não tem nada haver com o cabeça branca baiano) chocávamos o ovo infame do Nada a Declarar (N.A.D.)

E enquanto pensava em como inaugurar este blog, me veio à mente a história do ovo e por isso gostaria de agradecer ao profeta Caio pela inspiração matinal. E convidar a todos para acompanharem o N.A.D. semanalmente.

Logo logo teremos mais informações sobre nossos trabalhos. E hoje, sobre este assunto, eu não tenho mais NADA A DECLARAR.